Há tempos que não posto nada por aqui. Ando lendo muito mais que escrevendo. Então, postarei um poema escrito já há algum tempo em referência à morte de um dos meus letristas preferidos, Ian Curtis, do Joy Division.
Há essa sala,somente.
No teto, o corpo quase morto
De Ian Curtis é
O Pêndulo que oscila
Inelutavelmente entre
Dois mundos
Acompanhando - talvez -
Surda e Sincronicamente
O dobrar das batidas
De um relógio
Ao passo que os acordes
Do Idiota se abafam
Na tentativa de palavras
Mudas.
Seus olhos saltam as
Órbitas
E a dor, sim, era
Maior do que parecia
Velho, como está tua vida? Quanto tempo, sai do orkut, mas estou lá pelo Facebook, acho que sou o único Fred Caju por lá...
ResponderExcluirE sensacional esse poema para o Curtis. Abraços!