segunda-feira, 25 de junho de 2012

Atlândida

Lendo uma postagem do Raphael Zanelato no blog do PET - História da UFTM sobre o Flâneur na pós-modernidade, apesar de discordar do conceito (de pós-modernidade), me lembrei de um poema que eu havia escrito há algum tempo, chamado Atlândida.


O Olho
Quase cego
Persegue a
Incerteza
Semiótica
Do Corpo -
Ascendência da
Dúvida-
Novo índice
Indecifrável
A cruzar a tessitura
Do asfalto.

Perde-se, assim
Em meio a tantos outros
Olhos convexos
Erguidos em concretos
Paralelos
Que, da mesma forma
Observam
Onipresentes
O recôndito da
Alma.

Num toque de sorte -
Ou talvez de caos-
Encontram-se os olhares
Convergindo para a textura
Do Indecifrável.

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